quinta-feira, 27 de maio de 2010

As velas ardem até ao fim - Sándor Márai


As velas ardem até ao fim, de Sándor Márai (Dom Quixote)
Título original: A Gyrtyák Csonking Égnek
Ano: 1942; (1ª edição pela Dom Quixote): 2001
Tradução para a Língua Portuguesa: Mária Magdolna Demeter


Sinopse:
"Um pequeno castelo de caça na Hungria, onde outrora se celebravam elegantes saraus e cujos salões decorados ao estilo francês se enchiam da música de Choupin, mudou radicalmente de aspecto. O esplendor de então já não existe, tudo anuncia o final de uma época. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois de quarenta anos sem se verem. Um passou muito tempo no Extremo Oriente, o outro, ao contrário, permaneceu na sua propriedade. Mas ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles interpõe-se um segredo de uma força singular."

Há duas críticas que, a meu ver, dizem tudo sobre este livro:
Uma, assinada por Reseña, que assegura tratar-se de "Uma obra incomparável"; e outra, de Inês Pedrosa, que afima "Um portentoso tratado sobre a Amizade em forma de romance, uma obra-prima".
Antes de comprar este livro estive com ele no mínimo umas 5 vezes na mão; depois pousava-o e voltava a pegar nele. Estava na dúvida se devia pagar os 13.30€ por ele ou esperar que o "Shantaram" voltasse a baixar de preço. Felizmente o meu instinto disse-me para comprar este livro. Sem dúvida o livro mais bem escrito que já li até hoje, e uma das histórias mais envolventes e emotivas. É mesmo um romance sobre a amizade incondicional, com uma escrita tão íntima que chega ao coração do leitor.
Não tenho nada de mau a apontar a esta obra, apenas mais uma nota bastante positiva: a tradução de Mária Magdolna Demeter para a língua portuguesa.

Escrita: 10/10
História: 9/10
Ligação do leitor às personagens: 9/10
Geral: 9,5/10


Outros títulos do autor comentados em Capítulo Nosso:
Rebeldes;

A herança de Eszter;
A irmã.

Hugo Pinto

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