Autores


Nota: A informação nesta página poderá ter sido retirada da biografia do autor/autora impressa no próprio livro ou de sites fiáveis da internet.
Esta página pretende dar a conhecer aos leitores um pouco mais sobre os autores dos livros já comentados neste blog.
São eles:


Johann Wolfgang von Goethe

Goethe não é apenas o grande poeta, nem o sábio em constante e porfiada contenda consigo e com o mundo, nem o grande mestre da sabedoria da Europa. Tornou-se o paradigma absoluto do homem de acção e criação, o fundador de uma nova mundividência para a qual ainda hoje não estamos plenamente amadurecidos. No seu universalismo ideal e prático parecem fundir-se em superior unidade todos os opostos; é o grande conciliador da natureza e do espírito, da poesia e do pensamento, da ideia e da realidade, da cosmologia e da história, do indivíduo e da sociedade, da personalidade e da comunidade. [...]
Fonte: Conversacões com Goethe, Eckermann
Livros comentados:
As afinidades electivas



Lev Tolstoi
 Lev (ou Leon, Leão ou Liev) Nicolaievitch Tolstoi (1928 - 1910) nasceu em Iasnaia-Poliana, vasto domínio familiar perto de Tula, onde passou grande parte da sua vida e donde partiu, abandonando família e bens, para ir morrer na estação de caminho-de-ferro de Astrapovo. O nome de Iasnaia-Poliana ficou indissoluvelmente ligado ao de Tolstoi e ainda hoje lá encontramos, ao visitar a sua casa-museu, comovedoras recordações da sua vida torturadamente insatisfeita. Aí escreveu o autor de Ana Karénina as suas maiores obras-primas e aí realizou também interessantes experiências sociais e pedagógicas que envolviam os camponeses e os filhos destes. Um dos mais altos romancistas de sempre, a par do seu - tão diferente... - compatriota Dostoievski, Tolstoi legou-nos, porventura com Guerra e Paz, a mais autêntica epopeia narrativa da literatura moderna. [...]
Fonte: Polikuchka (livros de bolso Europa América)
Livro comentado:
A morte de Ivan Ilitch



Jean Giono
Jean Giono nasceu em 1895, numa família modesta, em Manosque, Alpes-de-Haute-Provence, França. Aos 16 anos começou a trabalhar num Banco, mas continuou a ler os grandes clássicos da literatura. Ficou no Banco até ser chamado para o Serviço Militar, no início da I Guerra Mundial. Os horrrores que viveu na frente de batalha transformaram-no, para toda a vida, num pacifista ferranho. Em 1919 retomou o trabalho no Banco e, um ano mais tarde, casou-se com uma amga de infância com quem teve dois filhos. Após o êxito do seu primeiro romance, Colline (1929), deixou o Banco, em 1930, para se dedicar à escrita. Giono escreveu trinta romances, incluindo Le Hussard sur le Toit, vários ensaios e histórias.
Fora de França a obra mais conhecida de Giono é possivelmente o conto "o homem que plantava árvores" (e o seu filme, de 1987). Esta história optimista de um homem que, ao plantar árvores, faz reviver um vale deserto, reflete o amor de sempre de Giono pela natureza, uma atitude que o tornou o percursor do movimento ecológico moderno.
Nos seus últimos anos de vida Giono foi distinguido com o prémio de literatura Príncipe Reinier do Mónaco, em 1953, atribuído pelo trabalho de toda uma vida; foi eleito para a Academia Goncourt em 1954, e tornou-se membro do Conseil Littéraire do Mónaco em 1963.
Giono morreu de um ataque de coração em 1970.
Fonte: O homem que plantava árvores (Far far away books)
Livro comentado:
O homem que plantava árvores



Fernando Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa, aí morreu em 1935. Passou nove anos da sua infância em Durban, na colónia britânica da África do Sul, onde o seu padrasto era o cônsul Português. Pouco depois de completar 17 anos, voltou a Lisboa para entrar no Curso Superior de Letras, que abandonou depois de dois anos, sem ter feito um único exame. Preferiu estudar por sua própria conta na Biblioteca Nacional, onde leu livros de filosofia, de religião, de sociologia e de literatura (portuguesa em particular) a fim de completar e expandir a educação tradicional inglesa que recebera na África do Sul. A sua produção de poesia e de prosa em Inglês foi intensa durante este período, e por volta de 1910, já escrevia também muito em Português. Publicou o seu primeiro ensaio de crítica literária em 1912, o primeiro texto de prosa criativa (um trecho do Livro do Desassossego) em 1913, e os primeiros poemas de adulto em 1914. Foi um líder activo da corrente modernista em Portugal, na década de 1910, e ele próprio inventou alguns movimentos, entre os quais um «Interseccionismo» de inspiração cubista e um estridente e semi-futurista «Sensacionismo». Pessoa manteve-se afastado das luzes da ribalta, exercendo a sua influência, todavia, através da escrita e das tertúlias com algumas das mais notáveis figuras literárias portuguesas.Respeitado em Lisboa como intelectual e como poeta, colaborou regularmente em revistas, algumas das quais ajudou a fundar e a dirigir, mas o seu génio literário só foi plenamente reconhecido após a sua morte. Ninguém fazia ideia de quão imenso e variado era o universo literário acumulado na grande arca onde ia guardando os seus escritos ao longo dos anos.
O conteúdo dessa arca – que hoje constitui o Espólio de Pessoa na Biblioteca Nacional de Lisboa – compreende mais de 25 mil folhas com poesia, peças de teatro, contos, filosofia, crítica literária, traduções, teoria linguística, textos políticos, horóscopos e outros textos sortidos, tanto dactilografados como escritos ou rabiscados ilegivelmente à mão, em Português, Inglês e Francês. Para aumentar a confusão, escreveu sob dezenas de nomes, uma prática – ou compulsão – que começou na infância. Chamou heterónimos aos mais importantes destes «outros eus», dotando-os de biografias, características físicas, personalidades, visões políticas, atitudes religiosas e actividades literárias próprias. Algumas das mais memoráveis obras de Pessoa escritas em Português foram por ele atribuídas aos três principais heterónimos poéticos – Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos – e ao «semi-heterónimo» Bernardo Soares.
Fonte: Casa Fernando Pessoa
Livro comentado:
O banqueiro anarquista



Mário de Sá-Carneiro
Mário de Sá-Carneiro  nasceu em Lisboa a 19 de Maio de 1890. Foi poeta, contista e ficcionista, um dos grandes representantes do Modernismo em Portugal e um dos mais reputados membros da Geração de Orpheu.
Com Fernando Pessoa, Luís de Montalvor, Armando Cortes-Rodrigues, Alfredo Guisado, entre outros, fundou a revista modernista Orpheu, que veio a ter um papel fundamental na renovação da literatura portuguesa do século XX. Em 1911 vai para Paris, com o objectivo de continuar os estudos de Direito na Sorbonne, mas acabou por dedicar-se sobretudo à vida de boémia. Da sua obra fazem parte: Amizade (1912); Princípio (colectânea de contos, 1912); A Confissão de Lúcio (novela, 1914); Dispersão (poesia, 1914); Céu em Fogo (novelas, 1915).
Já depois da sua morte foi publicado, em 1937, o livro de poesia Indícios de Oiro. Sá-Carneiro suicidou-se em Paris, a 26 de Abril de 1916.
Fonte: A confissão de Lúcio
 Livro comentado:
A confissão de Lúcio;


Agostinho da Silva
George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto a 13 de Fevereiro de 1906 e faleceu em Lisboa a 3 de Abril de 1994.
Filósofo, poeta e ensaísta português, exibiu durante toda a sua vida uma sabedoria clara e simples, promovendo o diálogo aberto com todas as pessoas. Grande defensor da liberdade e da criatividade individual, desmantelou todos os dogmas e certezas das sociedades, num processo de dar continuidade efectiva à construção de uma sociedade livre em que cada homem se possa realizar sem opressões. Construiu um sonho que continua a ser possível por via da não negação convicente de todos os que se lhe tentaram opor.
Fonte: Citações e pensamentos de Agostinho da Silva

 Livro comentado:
Sanderson e a escola de Oundle



Charles Dickens
Charles John Huffam Dickens foi o mais popular dos romancistas da era vitoriana e contribuiu para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.
Nascido em Portsmouth a 7 de Fevereiro de 1812, a fama dos seus romances e contos pode ser comprovada pelo facto de todos os seus livros continuarem a ser editados. Entre os seus maiores clássicos destacam-se "Oliver Twist", "A Christmas Carol" e "David Copperfield".
Dickens acabaria por falecer vítima de um AVC em 1870.


Fonte: http://www.bbc.co.uk/history/historic_figures/dickens_charles.shtml
Livro comentado:
Os cadernos de Pickwick
História de duas cidades


Luísa Costa Gomes
Luísa Costa Gomes nasceu em Lisboa, em 1954.
Licenciou-se em Filosofia e é professora do Ensino Secundário. Publicou romances, contos e peças de teatro, entre as quais Nunca Nada de Ninguém, o libretto da ópera Corvo Branco e O Último a Rir. O seu primeiro romance, O Pequeno Mundo, ganhou o Prémio Dom Dinis da Casa de Mateus e Olhos Verdes, o Prémio Máxma de Literatura. A coleccção de contos Contos outra vez ganhou o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores. Dirige a FICCÇÕES (revista de contos).
Publicou na Dom Quixote os livros infantis A Galinha Que Cantava Ópera (2005), com ilustrações de Pierre Pratt e Trava-Línguas (2006), com ilustrações de Jorge Nesbitt, o romance A Pirata (2006), sobre a aventurosa vida da pirata Mary Read, e o livro Setembro e outros contos (2007).
Fonte: Ilusão (ou o que quiserem), 2009.




Isamu Fukui
O jovem Isamu Fukui, de dezassete anos, é finalista da Stuyvesant High School, na cidade de Nova Iorque. Aos treze, Fukui deu os primeiros passos na Ficcção, recorrendo à escrita como forma de diversão nos seus tempos livres. Nessa altura, ganhou o National Gold Award e a Regional Gold Key, na categoria de Ficcção Científica e do Fantástico, atribuído pela Scholastic Art and Writing Competition. Outro conto de sua autoria foi galardoado com a Regional Silver Key, pelo mesmo concurso.
Actualmente reside em Nova Iorque.
Fonte: Truancy - rebelião (2008).

Livro comentado: Truancy - rebelião.
Mais sobre o autor: http://www.thetruancy.com/


Dan Brown
Dan Brown é formado pelo Amherst College and Phillips Academy e durante anos deu aulas de inglês até conseguir realizar o seu sonho: escrever a tempo inteiro.
Filho de um eminente matemático vencedor do Presidential Award, tinha como hobby a música sacra.
Dan Brown cresceu rodeado de livros de filosofia, ciência e religião, factor que contribuiu significativamente para a sua formação e para a elaboração das suas obras.
(...)
Fonte: O código Da Vinci (2003).

Livros comentados: O símbolo perdido, A conspiração
Mais sobre o autor: http://www.danbrown.com/



José Rodrigues dos Santos
José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 em Moçambique. Abraçou o jornalismo em 1981, na Rádio Macau, tendo ainda trabalhado na BBC e sido colaborador permanente da CNN.
Doutorado em Ciências da Comunicação, é agora professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP. Trata-se de um dos mais premiados jornalistas portugueses, galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros.
(…)
Fonte: Fúria Divina (2009)




Esteban Martín
Guionista e autor espanhol, Esteban Martín nasceu em Barcelona a 8 de Dezembro de 1956.

De formação extensa tanto como actor, escritor e historiador, Esteban Martín trabalhou em várias revistas e meios de comunicação, tendo escrito romances, contos e roteiros.
O seu romance A chave de Gaudi (2007), que reúne o género da trama histórica, teve um grande sucesso público e foi traduzido em várias línguas. Com o seu mais recente romance, O Pintor das Sombras (2009), continua com o seu estilo que mistura figuras históricas com uma certa intriga e mistério.
Fonte: Lecturalia.com, traduzido por Hugo Pinto.

Livro comentado: O pintor de sombras.




Nicholas Sparks
Nacionalidade: Estados Unidos da América
Nascimento: 1965/12/31
Nicholas Sparks é natural de Omaha, Nebraska. Cresceu em Fair Oaks na Califórnia e vive actualmente na Carolina do Norte com a família. Foi durante algum tempo delegado de informação médica até que Theresa Park, agente literária, decidiu começar a representá-lo, vendendo os direitos do seu primeiro romance O Diário da Nossa Paixão (The Notebook) à Warner Books. O sucesso foi imediato e a obra permaneceu durante 56 semanas consecutivas nos tops americanos. Seguiram-se livros como As Palavras que Nunca te Direi (Message in a Bottle) e Um Momento Inesquecível (A Walk to Remember), Corações em Silêncio (The Rescue) também eles sucessos editoriais de grandes proporções, tendo o primeiro sido adaptado para versão cinematográfica pelo próprio autor. Considerado o golden boy da ficção comercial americana é um autor consagrado internacionalmente pelo público.
Em Portugal é um imbatível líder de vendas.
Fonte: http://www.srcoronado.com

Livros comentados:
Quem ama acredita
,
À primeira vista.
Mais sobre o autor: http://www.nicholassparks.com/



William Paul Young
William Paul Young nasceu no Canadá e foi criado pelos pais missionários numa tribo nas montanhas do que era a Nova Guiné. Sofreu grandes perdas enquanto criança e jovem adulto, e vive actualmente em “estado de graça” com a família, no estado de Oregon, nos E.U.A.

A cabana, uma história que Paul escreveu para oferecer aos filhos no Natal, depressa se tornou num incrível caso de popularidade entre familiares e amigos. Em pouco tempo tornar-se-ia num dos maiores fenómenos de vendas no E.U.A.
Fonte: A cabana (2007)
Livros comentados: A cabana.




Paulo Coelho
Paulo Coelho é já bem conhecido em Portugal devido às várias obras publicadas entre nós, desde há seis anos para cá, sempre num aliciante ritmo anual. Traduzido em 26 idiomas e publicado em 56 países, este autor frequenta com rara assiduidade as listas de best-sellers por esse mundo fora, tendo vendido já vários milhões de exemplares. Felizmente, tem também tido uma brilhante presença nas livrarias portuguesas.

Além dos recordes de vendas obtidos ao longo do globo, muitos países foram mais longe e distinguiram-no com prémios como o Prémio Autor do Ano (Austrália, 1993), o prémio da National Library Association (E.U.A., 1994), o Grinzane Cavour (Itália, 1995), o Grand Prix des Lectrices de Elle (França, 1995), e o prémio Internazionale Faiano (Itália, 1996).
Nascido no Rio de Janeiro, em 1947, este virginiano festeja convictamente São José. Antes de enveredar pela magia narrativa, foi autor e director de teatro, bem como compositor de sucesso da chamada MPB (Música Popular Brasileira).
Fonte: O Alquimista (1988)

Livro comentado: O Alquimista.
Mais sobre o autor: http://www.paulocoelho.com.br/




María Elena Cruz Varela
María Elena Cruz Varela nasceu em Cuba, em 1953. É escritora, jornalista e poeta. Em 1990 fundou o grupo de oposição a Fidel Castro chamado Criterio Alternativo. Foi atacada, detida e encarcerada durante dois anos, mas pode sair do seu país e conseguir asilo político em Espanha.

Entre os seus vários prémios literários e humanitários destacam-se o da Asociación de Críticos y Académicos Hispanos de Estados Unidos, o Mariano de Cavia de Prensa Española e o Nacional de Poesía Julián del Casal.
Foi candidata ao Prémio Nóbel da Paz e aos prémios Príncipe de Asturias das Letras e da Concórdia. É membro honorária da Sociedade Internacional Pelos Direitos Humanos e participa assiduamente em diversos encontros e fóruns pela democracia.

Livro comentado: A vingança de Joana D'Arc.
Mais sobre o autor: http://www.saidadeemergencia.com/index.php?page=Authors.AuthorView&author_id=54&SSID=s7bichp5avtt1v58vh9jjja0a




Gonçalo Cadilhe
Gonçalo Cadilhe nasceu na Figueira da Foz em 1968. É licenciado em Gestão de Empresas mas depressa descobriu que o que lhe interessava se encontrava na direcção oposta. Despediu-se do emprego, da família e do país e começou a viajar e a escrever.
É colunista do Expresso, ocasionalmente guia de viagens e ultimamente tem assinado documentários para a RTP2. Sem saber muito bem como se definir profissionalmente, reconhece no entanto um fio condutor a tudo o que faz na vida: o que quer que seja, é feito em viagem, pelos cantos mais espantosos do planeta.
Fonte: 1 Km de cada vez (2009).


Livro comentado: 1 Km de cada vez.
Mais sobre o autor: http://viagensdelivros.blogspot.com/




Fernando Alvim
Fernando Alvim nasceu em 1974 e inventou a roda de muitos séculos antes. É uma personagem transversal na história da humanidade. A ele devemos a invenção da luz eléctrica, do autoclismo e do martelo pneumático. O trabalho que desenvolve na imprensa, rádio e televisão é apenas a fachada de uma obra incomensurável que começa e acaba num ponto de fuga perdido no horizonte. Em 2008 participará nos Jogos Olímpicos na qualidade de homem invisível. Homem de amores e paixões, tem como único defeito o de perdoar a quem o ofende. É dele a frase “não gosto de gostar muito, gosto de amar muito”. Neste momento encontra-se a confeccionar panquecas para o pequeno almoço.
Fonte: No dia em que fugimos tu não estavas em casa (2003)


Livro comentado: No dia em que fugimos tu não estavas em casa.
Mais sobre o autor: http://www.fernandoalvim.com/




Antoine de Saint-Exupéry
Nasceu a 29 de Junho de 1900, em Lyon, Antoine de Saint-Exupery, autor de "O Principezinho", o livro mais traduzido em todo o mundo, a par da Bíblia e de "O Capital", de Karl Marx.

Órfão de tenra idade, Saint-Exupery desde cedo mostra apetência pelos aviões e fez o seu baptizado de voo logo aos 12 anos.
O seu primeiro conto, "L'Aviateur" é publicado em 1926. "Courrier Sud", depois adaptado ao cinema, sai 2 anos mais tarde. Em 1931 publica o romance, "Vol de Nuit". Nesse mesmo ano casa-se com Consuelo Saucin. É repórter na Guerra Civil Espanhola em 1937 e mobilizado como capitão em 1939, ano em que esboça "Le Petit prince" e publica "Terre des Hommes". Em 1942 sai "Pilote de Guerre", que rapidamente se torna um best-seller. Em 1943 escreve e publica "Lettre à un Otage" e "O Principezinho".
Em 1944, com a 2ª Grande Guerra quase a terminar, é dado como desaparecido no dia 31 de Julho. Depois de ter descolado nessa manhã, desapareceu na imensidão azul celeste que tanto amara, numa derradeira missão sem regresso.

Livro comentado: O principezinho.
Mais sobre o autor: http://www.antoinedesaintexupery.com/




Mia Couto
Mia Couto nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Foi jornalista. É professor, biólogo, escritor. Está traduzido em diversas línguas. Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século XX), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O outro pé da sereia.
Fonte: Jesusalém (2009)

Livros Comentados: Jesusalém, Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, Venenos de Deus, remédios do Diabo.
Mais sobre o autor: Editorial Caminho




Shirley Harrison
Não foram encontradas informações sobre a autora.
Para o caso de quererem auxiliar, peço atenção para o facto de existir outra autora com o mesmo nome.











Livro comentado: O diário de Jack, o Estripador.




Sándor Márai
Sándor Márai nasceu em 1900 em Kassa, uma pequena cidade húngara que hoje pertence à Eslováquia. Passou um período de exílio voluntário na Alemanha e na França durante o regime de Horthy nos anos vinte, até que abandonou definitivamente o seu país em 1948 com a chegada do regime comunista, tendo emigrado para os Estados Unidos. A subsequente proibição da sua obra na Hungria fez cair no esquecimento quem nesse momento era considerado um dos escritores mais importantes da literatura centro-europeia. Foi preciso esperar várias décadas, até à queda do comunismo, para que este extraordinário escritor fosse redescoberto no seu país e no mundo inteiro. Sándor Márai suicidou-se em 1989 em San Diego, California, poucos meses antes da queda do muro de Berlim.
O romance As Velas Ardem Até ao Fim tem sido entusiasticamente aclamado, tanto pela crítica como pelo público, um pouco por todo o lado. (...)
Fonte: As velas ardem até ao fim (2001)

Livros comentados:
As velas ardem até ao fim,
Rebeldes,
A herança de Eszter,
A irmã,
A ilha
A mulher certa




Sherry Argov
Sherry Argov já teve trabalhos publicados em mais de 30 revistas norte-americanas, incluindo Cosmopolitan, Self, Glamour e First for Women e participou em diversos programas de televisão. Já foi traduzida para mais de 20 idiomas.









Livros comentados: Porque os homens amam as mulheres poderosas?
Enviado por: Nathi



Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu em Recife, no dia 19 de abril de 1886. Foi poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro. Mudou-se ainda jovem para o Rio de Janeiro. Em 1903, transferiu-se para São Paulo, onde iniciou o curso de engenharia na Escola Politécnica. No ano seguinte, abandonou os estudos por causa da tuberculose e retornou para o Rio, onde escreveu poesia e prosa, fez crítica literária e deu aulas na Faculdade Nacional de Filosofia. Em 1917, publicou A Cinza das Horas, de nítida influência parnasiana e simbolista. Dois anos depois, lançou Carnaval, fazendo uso do verso livre. Já se mostrava um dos precursores da linha modernista, e Mário de Andrade o chamaria de "São João Batista do modernismo brasileiro". Apesar disso, em 1922, por não concordar com a intensidade dos ataques feitos aos parnasianos e simbolistas, não participou diretamente da Semana de Arte Moderna (nem sequer viajou para São Paulo).No entanto, seu poema "Os Sapos", lido por Ronald de Carvalho na segunda noite do acontecimento, provocou muitas reações. Nele, Bandeira se vale mais uma vez do verso livre, principal característica de sua obra. Com O Ritmo Dissoluto (1924) e Libertinagem (1930), temos um poeta totalmente integrado no espírito modernista. Libertinagem apresenta alguns poemas fundamentais para entender a poesia de Bandeira: "Vou-me embora pra Pasárgada", "Poética", "Evocação do Recife" e outros. Aparecem ali seus grandes temas: a família, a morte, a infância no Recife, os indivíduos que compõem as camadas mais baixas da sociedade.Apesar dos amigos e das reuniões na Academia Brasileira de Letras (para a qual foi eleito em 1940), Bandeira viveu solitariamente. Apesar de ser um apaixonado pelas mulheres, nunca casou: dizia que "perdeu a vez".Morreu aos 82 anos, de parada cardíaca – e não de tuberculose, a doença que o acompanhara durante parte tão grande de sua vida.
Enviado por: Nathi



Raquel de Queiroz;
Antônio Callado;
Dinah S. de Queiroz;
Orígenes Lessa;
Viriato Corrêa;
José Condé;
Jorge Amado;
Lúcio Cardoso;
Guimarães Rosa;
Herberto Sales.

Livro comentado: O mistério dos MMM.




Eça de Queirós

Filho natural do magistrado José Maria de Almeida Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira de Eça, foi registrado como filho de mãe desconhecida e viveu até os dez anos na casa dos avós paternos, apesar de os pais terem se caso após seu nascimento.


Iniciou a carreira de advogado em Évora, em 1867, mas logo seguiu para Lisboa, onde colaborou na redação de "A Gazeta de Portugal" e integrou os debates literários que se intitularam "Cenáculo".

Ingressando na carreira diplomática em 1870, serviu em Havana, Bristol (Inglaterra) e finalmente em Paris, onde se casou e pôde se dedicar com maior empenho à literatura.

Livros comentados: A cidade e as serras.
Enviado por: Nathi




 Machado de assis
A vida do maior escritor brasileiro de todos os tempos ainda é bastante desconhecida, e talvez assim permaneça para sempre. Para quem gosta de encontrar paradoxos, a vida de Machado de Assis é um terreno promissor. Menino pobre, nascido no morro do Livramento, relativamente perto do Centro da cidade do Rio de Janeiro, numa situação social precária, subiu todos os degraus possíveis para quem contava apenas com seu trabalho, vindo a falecer em confortável situação econômica, sem nunca ter sujado as mãos em negócio escuso, numa história repleta de méritos próprios.


Por: Luís Augusto Fischer.

Livros comentados: Dom Casmurro.




Aldous Huxley
Escritor inglês (26/7/1894-22/11/1963). Intelectual culto e requintado, é precursor da contracultura dos anos 60 e 70.
Aldous Leonard Huxley nasce em Godalming, Surrey. Neto do biólogo Thomas Henry Huxley e filho do biógrafo Leonard Huxley, estuda em Eton e forma-se em Oxford, em 1916, ano em que publica seu primeiro livro. 
A sua obra mais conhecida é o Admirável Mundo Novo (1932), romance que alerta na época para a possibilidade da desumanização da sociedade pela ciência, por meio da clonagem de seres vivos.

Em 1937, Huxley mudou-se para a Califórnia, nos Estados Unidos, onde abandonou a ficção e passou a dedicar-se a escrever ensaios e roteiros para cinema. Entre os vários roteiros que elaborou, estão "Orgulho e Preconceito", uma adaptação do romance de Jane Austen, de 1940, e "Jane Eyre", de 1944.
Em 1954 Huxley publicou "As Portas da Percepção", em que relata experiência de ampliação da consciência através do uso da mescalina, um potente alucinógeno. Huxley tornou-se um guru para a comunidade hippie e passou a interessar-se por filosofias orientais. Em 1956, um ano depois da morte da primeira esposa, Huxley casou-se com a psicoterapeuta Laura Archera.
Em 1962 o escritor lançou seu último romance, "A Ilha". Aldous Huxley morreu no dia 22 de novembro de 1963, no mesmo dia em que o presidente John F. Kennedy foi assassinado.     

Livros comentados: Admirável mundo novo.




 Jon Krakauer
Jon Krakauer, jornalista e alpinista americano, celebrizado pela sua contribuição para a revista Outside, colabora ainda com publicações como a National Geographic ou a GEO. Escreveu já três livros de não-ficção.
 Livros comentados: O lado selvagem.









Carlos Ruiz Zafón
Carlos Ruiz Zafón é um dos autores mais lidos e reconhecidos em todo o mundo. Inicia a sua carreira literária em 1993 com El Príncipe de la Niebla (Prémio Edebé), a que se seguem El Palacio de la Medianoche, Las Luces de Septiembre (reunidos no volume La Triología de la Niebla) e Marina. Em 2001 publica A sombra do vento, que rapidamente se transforma num fenómeno literário internacional. Com O Jogo do Anjo (2008) regressa ao Cemitério dos Livros Esquecidos. As suas obras foram traduzidas em mais de quarenta línguas e conquistaram numerosos prémios e milhões de leitores nos cinco continentes.
Fonte: Marina (2010)
Livros comentados: Marina